Angústia existencial
recesso remoto do altar das minhas convicções
foro íntimo da consciência, somente Deus o pode julgar.
um composto heterogêneo de muitas indefinições,
lugar inóspito, desconhecido, ninguém o pode habitar.
na angústia existencial perante o fluir dos anos,
o que é mesmo – alguém me diga! –
a convivência entre os humanos?
aporia ou paradoxo?... a vida é só fadiga?...
é um redemoinho de angústias? ou é um mar de ilusões?
não, não é só isso! é também alegria, gozo e satisfações.
ah, então já sei! meu problema é a labilidade!
será?... não seriam, por acaso, a intolerância e a maldade?
os preconceitos e tantas convenções?... sei lá!
só sei – ninguém precisa me dizer –
que a vida não é para explicar.
é para viver.
Valdinar Monteiro de Souza
Enviado por Valdinar Monteiro de Souza em 15/04/2013